27/04 – Acontece em Ribeirão Preto a 7ª Caminhada de Conscientização do Autismo

Núcleo de Acessibilidade do Moura Lacerda estará presente com programação

que inclui atividades lúdicas, recreativas e pedagógicas para toda a comunidade

            O Centro Universitário Moura Lacerda, de Ribeirão Preto (SP), por meio do Nuace (Núcleo de Acessibilidade), participará, no próximo sábado (27/04), da 7ª Caminhada de Conscientização do Autismo. O evento acontecerá, das 9 às 12 horas, no Parque Municipal “Dr. Luís Carlos Raya”, no Jardim Botânico. É gratuito e aberto a toda população.

            A instituição de ensino superior terá um estande com várias atividades lúdicas, recreativas e pedagógicas, como oficina sensorial, pintura por frotagem (técnica de desenhar em folha de papel sob superfícies texturadas), brinquedoteca com jogos adaptados, entre outros. A organização da 7ª Caminhada de Conscientização do Autismo é de um conjunto de empresas e entidades da sociedade civil de Ribeirão Preto.

            De acordo com a presidente do Nuace, Carla Damasceno, o TEA (Transtorno do Espectro Autista) é uma síndrome que precisa ser entendida por toda a sociedade. “Quanto mais estudarmos e falarmos sobre os sintomas, mais teremos condições de agir para dar suporte às crianças e as suas famílias. É importante que o diagnóstico seja feito o quanto antes para que se possa garantir um tratamento que ofereça melhor qualidade de vida e bem estar a elas”, explicou.

Superando o preconceito

            A OMS (Organização Mundial da Saúde) estima que uma em cada 160 crianças possui o TEA. O autismo é uma condição humana que afeta a percepção social, dificultando a interação e a comunicação do paciente. Quase sempre os sintomas começam na infância e persistem na adolescência e na idade adulta. A Síndrome de Asperger está, atualmente, classificada como uma forma mais branda de autismo.

            Com um diagnóstico precoce é possível analisar os graus de comprometimento e, consequentemente, definir um tratamento mais personalizado e adequado a cada criança. “Por isso é muito importante que toda a sociedade apoie as entidades e participe dos movimentos de esclarecimento sobre o TEA, inclusive da caminhada. É preciso combater o preconceito com muita informação e acolhimento aos pacientes e suas famílias”, ressaltou Carla Damasceno.

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