Autoconhecimento é saúde: coletor menstrual ajuda mulheres a se conectarem aos seus corpos de forma saudável

Coletores menstruais feitos de silicone fazem bem para a saúde física e psicológica das mulheres 

Os absorventes externos descartáveis, até hoje super comuns nas prateleiras dos mercados e farmácias, chegaram ao Brasil na década de 1930, trazendo praticidade para a mulher que começava a viver uma realidade moderna. Mas cá entre nós: em pleno 2020, esses absorventes já estão ultrapassados e não contemplam mais todas as necessidades de quem menstrua nos dias de hoje.

Além de praticidade e conforto, quem passa pelo rito mensal da menstruação atualmente quer mais economia e o coletor menstrual, também chamado de “copinho”, possui um ótimo custo-benefício por ser reutilizável e durar até dez anos, se for conservado da maneira correta. Para quem se preocupa com o meio ambiente, também traz vantagens, porque é ecológico e diminui o descarte de absorventes na natureza. 

Mas não para por aí: quem usa o coletor descobre que sua relação com o sangue menstrual muda totalmente.

Do ponto de vista da saúde, alguns benefícios do copinho são evidentes. No caso do Inciclo, primeiro coletor menstrual fabricado no Brasil, que é feito com silicone translúcido e transparente, o material dispensa o uso de qualquer corante ou substância química. Só esse detalhe já diminui de forma considerável a ocorrência de irritações na vulva.

Em pesquisa feita pela marca, mais de 60% dos participantes relatam que a frequência com que tinham candidíase diminuiu depois de começarem a usar o coletor menstrual. O motivo é simples: o coletor não interfere na umidade natural da vagina, além de não absorver as secreções que ajudam na proteção vaginal.

Com a popularização do produto no Brasil, muitas pessoas percebem que o uso do coletor menstrual proporciona outros efeitos positivos para a saúde. E o autoconhecimento faz parte disso. Para a obstetriz e fundadora da marca Inciclo, pioneira no mercado de coletores menstruais no país, Mariana Betioli, o fato da pessoa ter mais proximidade com sua menstruação quebra o estereótipo de sujeira vinculada ao sangue. 

“Tendo um contato mais direto com o sangue, a pessoa consegue enxergar a quantidade da menstruação. A gente percebe a espessura, a cor do líquido e avalia se está tudo certinho com nosso corpo”, explica a obstetriz. Culturalmente, tudo que é coletado, como o próprio nome diz, é passível de ser analisado e reinterpretado. Por outro lado, o descarte pressupõe destinar ao cesto de lixo algo sem valor algum. 

Com o uso do copinho, o sangue passa a ter outro significado e também gera descobertas. “O coletor ajuda a relembrar que o sangue não tem cheiro algum porque não entra em contato com ar, como ocorre com os absorventes descartáveis”, aponta Mariana. A menstruação deixa de ser um incômodo e passa a ser vista com certo prazer, deixando de ser um assunto tabu. 

“As usuárias do Inciclo fazem questão de dar depoimentos e compartilhar suas boas experiências com outras usuárias no site e nas redes sociais”, defende a profissional. Segundo ela, as clientes da empresa falam abertamente sobre menstruação, sem qualquer preconceito. E não deixam dúvidas quanto ao nível de satisfação: 92% delas estão satisfeitas com o produto e 94% recomendam para as amigas, dando a entender que o alcance da marca pode ir ainda mais longe.

De acordo com Mariana Betioli, a conexão com o próprio corpo traz ganhos inclusive psicológicos e é mesmo um das melhores aspectos de se usar o coletor menstrual. “Quando se coloca e tira o coletor, a pessoa conhece melhor sua região íntima e entende como o coletor funciona dentro dela. Mesmo de forma inconsciente, a pessoa se torna conhecedora de seu próprio corpo, fortalecida e empoderada”, conclui a profissional.

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