Para rir ou pra chorar?
Quase 70% dos adúlteros se sentiriam mais culpados por deixar seus cônjuges do que seguir traindo
“Encontre algo que te faça feliz!” – dizem especialistas antes de apontarem suas dicas para manter o ânimo alto durante a pandemia de COVID-19. Essas listas de lembretes só aumentarão com a Ômicron dominando os jornais e o fim dos festejos de final de ano. Ao escolher um novo hobby, opções como dedicar mais tempo ao exercício e até mesmo começar um pequeno negócio são ótimas maneiras de manter a mente ocupada. Mas há outras pessoas que começarão o ano novo com energia, voltando-se para um método menos convencional mas igualmente eficaz – a infidelidade. E eles o farão sem culpa.
Durante anos, Ashley Madison, o principal site de namoro para casados do mundo, viu um aumento nas inscrições após os feriados de dezembro – na mesma época em que ocorre o Dia do Divórcio (4 de janeiro no Brasil). Das duas últimas semanas de dezembro de 2019 às duas primeiras semanas de janeiro de 2020, houve um aumento de 25% no número de novos membros e, mesmo em meio à pandemia, houve um aumento de 12% no mesmo período um ano depois (2020-2021). A magia do recesso se desvanece e a realidade se instala – a monogamia não é para todos, mas o divórcio também não é.
“Mesmo durante momentos de extremo estresse relacional, nossos membros optam por terceirizar suas necessidades em vez de deixar seus cônjuges”, diz Isabella Mise, diretora sênior de comunicações da Ashley Madison. “Eles não enxergam sua infidelidade como uma ameaça ao seu relacionamento principal, mas sim um caminho para preservá-lo a longo prazo, que é uma prioridade para eles.”
Setenta e nove por cento dos adúlteros são contra o divórcio de seus parceiros, e suas principais motivações para trair em vez de ir embora incluem amá-los demais (46%), não querer dificultar as coisas para seus filhos (19%) e não ser capaz de financeiramente custear a separação (17%). Na verdade, os adúlteros se sentiriam mais egoístas (58%) e mais culpados (67%) se divorciando do que continuando a trair.
Qual opção melhor descreve como se sentiria se o seu relacionamento principal terminasse?
Eu me sentiria um fracasso | 18% |
Eu me sentiria uma decepção | 18% |
Eu me sentiria solitário | 17% |
“Aos 24 anos, casei com meu marido e estamos juntos há 30”, diz uma membro de Ashley Madison. “Em termos de sexo, sou mais aventureira e tenho um desejo sexual maior que o meu marido. Ele vê o sexo como um serviço e eu o vejo como parte integrante do meu bem-estar. Não consigo me imaginar fazendo sexo com uma pessoa apenas – simplesmente não faz sentido. Como sociedade, exigimos muito de uma pessoa, então vejo a traição como uma forma de permanecer casada. No final das contas, estou procurando a cereja no topo, não o sundae inteiro. ”
Setenta e seis por cento dos membros dizem que ter casos amorosos e, portanto, satisfazer suas necessidades negligenciadas os torna mais pacientes e tolerantes em casa. Isso não apenas suprime qualquer estresse causado pelo cônjuge, mas também pela família como um todo. Os casos se tornaram uma válvula de escape muito necessária para casais que vem enfrentando um aumento no estresse nos últimos anos. Em suma, a infidelidade pode tirar a pressão dos relacionamentos principais e tornar as pessoas mais felizes no casamento – e o que há de tão vergonhoso em ser feliz?
*Com base em uma pesquisa com 2.503 membros Ashley Madison de 30 de novembro de 2021 a 13 de dezembro de 2021
Sobre Ashley Madison
Ashley Madison é a líder global para namoro de casados, com mais de 70 milhões de membros em todo o mundo desde 2002. Disponível em 52 países e 15 idiomas, a missão da empresa de oferecer aos adultos uma plataforma para se conectar discretamente a tornou o principal destino de casos.