Instituto Avon estreia campanha para estimular o engajamento da sociedade pelo fim da violência contra mulheres e meninas

Criada pela Wieden+Kennedy, a comunicação acontece no período de 21 dias de ativismo e apresenta diferentes maneiras de protestar e mudar o mundo pelo que você acredita

Se você não é conformista, você é ativista.” É com essa assinatura e abordagem leve, que o Instituto Avon estreia, no próximo dia 20, uma campanha nas plataformas digitais da marca para a conscientização e o posicionamento da sociedade em prol do enfrentamento das violências praticadas contra mulheres e meninas no Brasil. A ideia principal da ação criada pela Wieden+Kennedy é desmistificar o caráter radical do ativismo, oferecendo diferentes formas de protestar diante das violências de gênero.

A pandemia e o isolamento social amplificaram e evidenciou os problemas que já existiam para lidar com a violência contra as mulheres e meninas:  baixa compreensão sobre os tipos de violências; desconfiança das mulheres nos serviços de atendimento; preparo deficitário para atendimento acolhedor de mulheres e crianças nas instituições; baixo número de iniciativas com os homens; e, a disseminação  de ideias que fazem com que boa parte das pessoas responsabilize a vítima pela violência que ela sofreu, perpetue a ideia de que “em briga de marido e mulher, ninguém mete a colher (mete sim!)” ou ainda entenda que violência é problema de polícia.

Por outro lado, os esforços coletivos de todos — governos, corporações, pessoas — durante a pandemia revelou que colaborar e apoiar o fim da violência contra mulheres e meninas pode não só abreviar a resposta quanto fazer a diferença nos esforços de prevenção às violências e proteção às mulheres no Brasil, basta começar a agir.

Diante desse contexto, a campanha tem como principal objetivo a ressignificação da conduta estereotipada do ativista, mostrando que existem vários jeitos de enfrentar as violências contra mulheres e meninas. Basta você encontrar o seu e, assim, contestar padrões, combater conceitos machistas e interromper comportamentos violentos contra a mulher.

“Dois dos pilares de atuação do Instituto Avon são a promoção do conhecimento e do engajamento da sociedade. Neste sentido, criamos essa campanha para ajudar as pessoas a adotarem pequenas atitudes transformadoras, no dia a dia, para o posicionamento em relação à defesa da mulher. Diante de números tão alarmantes, não podemos nos furtar de agir – seja de modo veemente e ousado, seja de modo sutil e bem-humorado. A ideia é apresentar saídas possíveis para que cada um se manifeste, à sua maneira, e conteste padrões que reforçam o papel submisso da mulher e, assim, juntos, colaboremos para enfrentar a violência contra mulheres e meninas.” destaca Daniela Grelin, diretora executiva do Instituto Avon.

Confira aquiaqui e aqui três dos seis filmes de 45s que integram a campanha e que por meio de ilustrações simples e linguagem leve descrevem diferentes tipos de ativistas que, ao seu modo, contribuem para provocar mudanças necessárias na nossa sociedade.

A estratégia foi desenvolvida com foco nas redes sociais, onde está o público-alvo da campanha, com posts com conteúdo diário que a cada dia mostra tipos diferentes de ativismo para servirem de inspiração. A campanha será replicada pelas empresas signatárias da Coalizão Empresarial pelo Fim das Violências contra Mulheres e Meninas e, também, em todas as linhas da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos).

Para Mariana Borga, diretora de criação da agência, “A gente não queria apenas falar com convertidos, ou com os ativistas clichês do imaginário popular, que são pessoas que já são conscientes das suas ações e que enfrentam cotidianamente a violência contra a mulher. A gente queria converter novas pessoas mostrando que o ativismo é múltiplo e que até você que não imagina que é um ativista, talvez seja um – e tenha mais poder nas suas mãos do que imagina.”

Os 21 dias de ativismo pelo fim da violência contra mulheres começam, no Brasil, no dia 20 de novembro – data em que é comemorado o Dia da Consciência Negra – e se encerra no dia 10 de dezembro, quando se celebra o Dia Internacional dos Direitos Humanos. Esse momento, também chamado de período laranja, é voltado para a mobilização e educação da sociedade para a erradicação da violência de gênero. 

SOBRE O INSTITUTO AVON

Há 17 anos, o Instituto Avon se dedica em salvar vidas e é por isso que sempre apoiou e desenvolveu ações que tenham em sua essência a premissa de superar dois dos principais desafios à plena realização da mulher: o combate ao câncer de mama e o enfrentamento das violências contra as mulheres e meninas. Ano após ano, o trabalho do instituto tem contado com parcerias importantes e a colaboração e dedicação de muitas pessoas e organizações para fazer com que, a cada dia, mais pessoas recebam informações sobre as causas e saibam como agir. Como braço de investimento social da Avon, empresa privada que investiu mais de 170 milhões em ações sociais voltadas às mulheres no Brasil, o Instituto já apoiou a realização de mais de 420 projetos e ações, beneficiando 5,7 milhões de mulheres.

Violências contra as mulheres e meninas

No enfrentamento das violências contra as mulheres e meninas, o Instituto Avon atua há 12 anos e já destinou R$ 39 milhões para 225 projetos voltados ao fortalecimento e integração da rede de proteção à mulher em situação de violência. Além disso, já contribuiu com a formação de mais de 12 mil agentes públicos (policiais, ouvidores, juízes, e agentes de saúde), apoiou mais de 2 mil advogadas e terapeutas para oferecer serviços voluntários às mulheres em situação de violência, mais de 7,5 mil atendimentos online pelo Mapa do Acolhimento e 10 mil atendimentos online pelo aplicativo Mete a Colher e mais de 130 empresas participantes da Coalizão Empresarial pelo fim das violências contra mulheres e meninas.

Para cumprir com a missão de mobilização da sociedade, as iniciativas do Instituto se dividem em quatro grandes pilares de atuação: Conhecimento, Articulação, Apoio a Projetos e Engajamento e Impacto. Mas, o grande diferencial da organização sem fins lucrativos para a concretização de seus projetos e ações é a capacidade de articulação de diferentes stakeholders, como empresas públicas e privadas, funcionários, ONGs, movimentos sociais, organismos internacionais e órgãos públicos de todas as esferas. Além disso, o Instituto conta ainda com a força de vendas Avon, composta por mais de um milhão de revendedoras, que disseminam conhecimento sobre as causas e atuam como rastreadoras de necessidades específicas de atendimento da população em suas respectivas comunidades.

Essa capilaridade e abrangência permitem ao Instituto Avon estar presente em 100% dos municípios brasileiros.

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