Instituto de Ribeirão Preto oferece cursos que prepararam pais e profissionais para o correto manejo de crianças com autismo

Sem o tratamento adequado, é mais difícil da pessoa com TEA atingir sua independência da maneira mais otimizada e, consequentemente, sua plena inclusão social

Segundo o Centro de Controle de Doenças e Prevenção do governo dos EUA (CDC), uma em cada 44 crianças em todo o mundo é autista. O levantamento comprova a ampliação no número de casos diagnosticados ao longo do tempo, pois essa proporção já chegou a ser de um para cada 500 crianças no passado. No Brasil, ainda não há estatística concreta sobre a prevalência total do país, por isso, os dados do CDC são usados como base. A pesquisa estima que a condição afeta 70 milhões de pessoas em todo o mundo, sendo 2 milhões no território brasileiro.

Os sintomas do transtorno do espectro autista (TEA) começam na infância e tendem a persistir na adolescência e na idade adulta. Na maioria dos casos, as condições são aparentes durante os primeiros cinco anos de vida. Embora algumas pessoas com transtorno do espectro autista possam viver de forma independente, outras têm graves dificuldades e necessitam de cuidados e apoio ao longo da vida. Há muitas explicações possíveis para esse aumento aparente, incluindo aumento da conscientização sobre o tema, a expansão dos critérios diagnósticos, melhores ferramentas de diagnóstico e o aprimoramento das informações reportadas.

Capacitação para atender o público autista

O crescente número de crianças com autismo reforça a importância dos profissionais da área recorrerem às formações para oferecer um tratamento adequado para os pacientes que apresentam esta condição. Atento a este cenário, o Instituto ABAcare, referência em terapia ABA para pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA), localizado em Ribeirão Preto, SP, oferece cursos de capacitação para profissionais que atendem, ou desejam atender o público autista. Como por exemplo, o curso “Aplicadores ABA”.

De acordo com a Profa. Dra. Giovana Escobal e a Psicóloga Dafne Fidelis, diretoras do instituto e docentes dos cursos, a capacitação é estrategicamente pensada em profissionais que têm interesse em conhecer um pouco da teoria e da prática de ABA com autista, indivíduos com atraso de linguagem, e atraso intelectual. “O profissional aprenderá a fazer manejo comportamental em diversas situações e contextos a fim de reduzir ou eliminar comportamentos inadequados, instalar comportamentos adequados e a programar o ensino de repertórios importantes como, por exemplo, linguagem oral, leitura e escrita, etc. para este público. O curso de formação também é indicado para familiares”, explicam.

Outra especialização ofertada é o “Manejo Comportamental nos Contextos Clínico e Escolar”. O curso tem como público alvo, profissionais da educação, saúde, assistência social, esporte e estudantes de áreas específicas do tema.

“Nesse curso, são apresentadas características fundamentais da Análise do Comportamento Aplicada (ABA); as consequências do comportamento (reforço positivo, negativo, etc.); extinção de respostas e procedimentos de ensino e modificação de comportamento com base na manipulação das consequências (DRO, DRI, DRA, etc.); além de avaliação funcional do comportamento (Planejamento de contingências de ensino e manejo de comportamento a partir de tal avaliação funcional)”, esclarecem as especialistas.

A Profa. Dra. Giovana Escobal e a Psicóloga Dafne Fidelis, ainda mencionam o curso “B-MAPP e Ensino da Fala”, que destaca a implementação do VB-MAPP (Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program), protocolo de avaliação usado dentro da análise de comportamento aplicada – Terapia ABA, que tem o objetivo de identificar e avaliar as habilidades de linguagem, aprendizagem e habilidades sociais. “Para a administração correta do VB-MAPP, o profissional deve conhecer profundamente os princípios básicos derivados da Análise do Comportamento, Comportamento Verbal e como aplicar os procedimentos derivados dos princípios para ensinar e ampliar o repertório verbal de uma criança”.

As especialistas explicam que as crianças autistas conseguem aprender habilidades que, muitas vezes, os programas educacionais tradicionais não ensinam. “Por meio de instruções simples e claras, e tentativas repetidas feitas com ajuda de alguns materiais, é possível desenvolver a fala, a leitura, a escrita, a matemática e até o autocuidado em pessoas com transtorno do espectro autista. Por isso, a importância dos cursos que prepararam pais e profissionais para o correto manejo da pessoa inserida nesta condição”, finalizam.

O Instituto ABAcare com sede em Ribeirão Preto, interior do estado de São Paulo, e unidade em João Pessoa, Paraíba, é referência nacional no desenvolvimento de pesquisas, atendimento de pessoas com TEA, atrasos no desenvolvimento intelectual e atrasos de linguagem, e também na capacitação de profissionais envolvidos com esse público. São aplicadas intervenções educacionais, capacitivas e comportamentais para promover a evolução na área.

Mais informações sobre acompanhamentos, cursos e consultorias da ABAcare, podem ser encontradas por meio do site http://www.abacare.com.br, ou através do Facebook e Instagram @institutoabacare.

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